papa-livros

Bem-vindos!
"papa-livros", título proposto pelos alunos do 9º ano (2007/08), é o "blogue" da BE/CRE da Escola Secundária de Sampaio.
Está aberto à participação de todos (alunos, professores, funcionários e pais/encarregados de educação).
Se quiseres participar, envia o teu texto/imagens para papalivros0@gmail.com

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A chuva pasmada pelos alunos do 11º H

Eis alguns dos trabalhos expostos na BE/CRE na semana de 12 a 16 de Maio da autoria dos alunos do 11º H.

Sara Joaquim, Cláudia Braz Nunes, Francisco Brito, Carina Marques e Ângela Cardoso.






quarta-feira, 14 de maio de 2008

Danuta, 14 de Maio de 2008

"Danuta Wojciechowska recebeu o Prémio Nacional de Ilustração de 2003, tendo sido também distinguida com Menções Especiais do Júri em 1999, 2000, 2001 e 2002. Foi a candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen em 2004. Nasceu no Quebec (Canadá) em 1960 e é licenciada em Design de Comunicação (Zurique), com pós-graduação em Educação obtida em Inglaterra. Vive e trabalha em Lisboa desde 1984. Em 1992 fundou o atelier Lupa Design, onde se dedica ao design, ilustração e cenografia."

terça-feira, 13 de maio de 2008

"O livro das interditas criaturas" (10º F)


"Depois viajávamos até ao grande lago onde nosso pequeno rio desaguava. Aquele era o lugar das interditas criaturas. Tudo o que ali se exibia, afinal, se inventava de existir."
Mia Couto, "Nas águas do tempo" in Estórias abensonhadas


(1)
"Promoteu era um monstro, grande e forte, cheio de pêlo, com umas garras enormes e patas pontiagudas, tinha uns cornos retorcidos, como um carneiro, no cimo da cabeça. O focinho era longo e os dentes aguçados. De orelhas pontiagudas, era marreco e tinha as pernas voltadas para trás. Era barrigudo e tinha uns braços compridos que tocavam no chão.
Tinha ido para a outra margem com o objectivo de guardar a passagem das pessoas e seres curiosos para quem ainda não tinha chegado a hora."
João Casaca
(2)
"Longos cabelos, azuis meia-noite, entrançados com algas. Olhos baços, pele escamada. As suas vestes, outrora belas, estavam agora reduzidas a farrapos e amarelecidas pelo tempo. Segurava um espelho com todo o cuidado.
Estava ali há muito tempo. O seu amaldiçoado amor ddeixara-a com a promessa de voltar. Tal não aconteceu, nem iria acontecer. Ela ainda esperava, mesmo sabendo que, provavelmente, estaria morto.
A única coisa que ele lhe deixara fora aquele espelho, onde, com o passar do tempo, aprendera a ver o que ocorria no mundo. Aprendera também a controlar as águas e a ver o futuro."
Sara Figueira
(3)
"Trata-se de um ser incrível, grotesco e horripilante. É enorme e podemos ver através dele. Os seus olhos reflectem o fundo da sua alma, negra e vazia. É um ser solitário que deambula por entre as árvores, suspirando, num desespero tal que dá pena.
Ninguém sabe a razão por que está ali. Há quem diga que foi abandonado para morrer; outros dizem que sempre viveu ali, tudo especulações visto que ninguém o conhece de verdade.
Mesmo assim, e apesar da sua aparência assustadora, a criatura é pacífica, limita-se a andar pelo lago, dia e noite, suspirando e lamentando a sua triste existência."
Débora Marques
(4)
"Era uma criatura grande e feia. A sua cara era enrugada e tinha uns grandes olhos esbugalhados. Todo seu corpo estava coberto por uma espécie de lama verde. As suas mãos eram enormes e conseguiam esmagar uma cabeça humana com um só aperto.
Aquela criatura encontrava-se naquele lago, pois era assustadora demais para que alguém a pudesse ver. Estava ali há centenas de anos e nunca conhecera outro lugar.
Aparentemente era inofensiva. Passava os dias a nadar naquelas águas. Mas devido ao seu aspecto horripilante, ninguém se aproximava dela. Vivia só desde que nascera e era assim que acabaria os seus dias."
Rita Ribeiro
(5)

"Numa das noites em que eu e o meu avô voltámos ao lago, ouvimos um som nunca antes ouvido. Era um grito angustiante que vinha do fundo do lago e não cessava.
Convenci o avô a irmos investigar, pois a curiosidade estava a dar cabo de mim, mas nem foi preciso remarmos muito, pois o "animal" tinha vindo à superfície e dirigia-se para a margem.
Era de um tom verde pálido e estava todo coberto de lama. Os olhos, escuros, sem brilho, tinham o tamanho de uma bola de golfe. Além de assustado, eu estava espantado com a aparência daquele "animal"
O avô explicou que todos os bichos nasciam de ovos e, pelo avaliar, aquele deveria ser novo e estava ali porque se alimentava de algas.
Nisto, ouviu-se outro grito e a criatura desapareceu debaixo de água."
Catarina Carapinha




"Cadáver esquisito" (2)

O que é um ornitorrinco?
- É completamente doido.
O que é o ciúme?
- É amarelo.
O que é um sorriso?
- É algo que chora eternamente.
O que é um burro?
- É isso mesmo.
O que é a chatice?
- É a atracção irresistível entre duas pessoas.
O que é um suricata?
-É brincalhão.
O que é o medo?
- É um papa-formigas.
O que é um bébé?
- É azul.

Poema colectivo do 10º F, 2007/08

segunda-feira, 12 de maio de 2008

"Cadáver esquisito"


"Le Cadavre exquis est le plus célèbre des jeux surréalistes. Pratiqué à partir de 1925, il consiste à composer des poèmes ou des dessins à plusieurs, chacun inscrivant un mot ou un motif sur un papier plié, à l’insu des autres participants. Les œuvres ainsi obtenues présentent des rapprochements inattendus, comme la phrase "le cadavre exquis boira le vin nouveau", à laquelle le jeu doit son nom."


"Cadáver esquisito" (tentativa 1)

O que é um cavalo?
- É o arco-íris que cobre o céu.
O que é uma cabra?
- É a esfregona Simões.
O que é um monstro?
- É uma centopeia.
O que é a morte?
- É a popota.
O que é um avião sem asas?
-É o certo...
O que é a desgraça?
- É um bode.
O que é o amor?
- É chocolate.
O que é a poesia?
- É uma couve roxa.

Poema colectivo do 10º D, 8/05/08