
Foi há muito tempo. Andava eu fascinada por labirintos. Um dia, na "catedral" -naquele tempo, era a Buchholz, ali à Duque de Palmela-, de cócoras -havia livros espalhados pelo chão, empilhados, escondidos por detrás de outros...-, dei comigo a olhar para um livro de bolso em francês. O que me chamou a atenção? O labirinto na capa. O nome do autor -simplesmente Borges- nada me dizia (era muito nova...) e o título Fictions também não. Mas, no final, trouxe-o. Tinha acabado de descobrir um dos livros/autores da minha vida. Depois disso, li tudo quanto apanhei de Jorge Luis Borges e, sendo escassas as traduções em português, comecei a ler em espanhol -comprei dicionário e tudo.
Idalina Costa