papa-livros

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"papa-livros", título proposto pelos alunos do 9º ano (2007/08), é o "blogue" da BE/CRE da Escola Secundária de Sampaio.
Está aberto à participação de todos (alunos, professores, funcionários e pais/encarregados de educação).
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quarta-feira, 31 de março de 2010

Pensar o mundo (1)

Fotografia de Sebastião Salgado
Mote


“A mesma esquizofrénica humanidade capaz de enviar instrumentos a um planeta para estudar a composição das suas rochas, assiste indiferente à morte de milhões de pessoas pela fome. Chega-se mais facilmente a Marte do que ao nosso próprio semelhante.”
José Saramago
Volta

Hoje em dia, a vontade de evoluir tecnológica e intelectualmente é crescente. A contínua competição entre as grandes potências mundiais na procura de novas invenções/descobertas implica um grande, ou mesmo enorme, investimento monetário.
Porém, quando assistimos pasmados às novas descobertas que a humanidade faz, não nos lembramos do que está por detrás disso, não nos lembramos dos milhões de euros que estão investidos nesses “projectos megalómanos”. É certo que a sociedade sente a necessidade de evoluir e construir um futuro “sofisticado”. Contudo, esta não evoluirá se apenas for dada importância à ciência. Deve pensar-se melhor na situação precária em que milhões de pessoas vivem, sem casa, sem comida, sem roupa para vestir e sem qualquer respeito por parte dos grandes líderes.
Um caso muito conhecido e debatido actualmente é o do Haiti que, sendo já um país muito pobre, ficou agora miserável após sucessivos sismos que o devastaram. Antes de nos preocuparmos com a evolução tecnológica, devemos antes lembrar-nos dos inúmeros países que neste mundo precisam da “nossa” ajuda.
Na minha opinião, as grande potências do mundo vivem preocupadas apenas em mostrar o seu poderio e, por isso, investem grandes capitais em experiências do seu próprio interesse, sem pensar que existe neste mundo uma imensidão de pessoas a morrer à fome.
Para o mundo evoluir não é só necessário fazer grandes investigações e experiências científicas mas também procurar que a sociedade acompanhe essa evolução e, para isso, é imprescindível acabar parcialmente com a pobreza no mundo. Isso só será possível com a sensibilização e consciencialização das grandes potências mundiais.

Joana Caetano, nº13, 12ºD

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