papa-livros

Bem-vindos!
"papa-livros", título proposto pelos alunos do 9º ano (2007/08), é o "blogue" da BE/CRE da Escola Secundária de Sampaio.
Está aberto à participação de todos (alunos, professores, funcionários e pais/encarregados de educação).
Se quiseres participar, envia o teu texto/imagens para papalivros0@gmail.com

terça-feira, 21 de junho de 2011

Solstício de verão


Chegou o verão no hemisfério norte! E, como de costume, milhares de pessoas comemoraram o solstício de verão em Stonehenge (Património Mundial da Humanidade), um lugar que ainda hoje desperta algumas paixões e curiosidades relativamente à sua origem e função.Pensa-se que quem estivesse no interior do monumento poderia determinar, com exactidão, as datas dos equinócios (primavera e outono) e dos solstícios (verão e inverno). Há quem relacione Stonehenge com a cultura e mitologia célticas.
A (des)propósito, sugerimos a leitura de

ou o visionamento de

disponíveis na BE para consulta local e/ou domiciliária.

sexta-feira, 17 de junho de 2011


Comemora-se amanhã, dia 18 de Junho, o 1º aniversário da morte de José Saramago, prémio Nobel da Literatura.
"O primeiro ano sem Saramago começou às 11.30 do dia 18 de Junho de 2010, quando os médicos Gracia Lanzas e Domingo Guzmán se olharam e ela, após um leve assentimento do companheiro, pronunciou as palavras que ninguém na casa queria ouvir: «Hora da morte, 11 e 30». Aí começou a vida sem Saramago, embora Saramago continuasse a ser o centro de todos os passos, de todas as palavras e de todos os abraços, o centro do mundo para aqueles que já nada podiam fazer, nem acrescentar uma palavra, nem mostrar o sorriso que ficou adiado, nem sentir o apertar de mãos, gesto impossível, Saramago havia morrido e essa palavra – morte – é definitiva.

Nesse dia, a essa hora, começou também uma viagem diferente para os que haviam convivido com Saramago mas, apesar do terrível peso da realidade, que esmaga e de que maneira, os que rodeavam Saramago levantaram a cabeça, deixaram que as lágrimas corressem por dentro e fizeram o que estava combinado: viver também pelo ausente, tê-lo sempre no coração, no sangue, nos livros, nas conversas e nos brindes. Não morrerá de todo quem está tão presente na memória, disseram-se mutuamente e começaram a contar o tempo.
(...)

Neste primeiro ano sem Saramago continuaram a publicar-se os seus livros de acordo com o calendário estabelecido quando era vivo e falava com a sua agente e com os editores mais próximos. Anuncia-se para o Outono a publicação do seu segundo livro de juventude, Clarabóia, esse que dormiu o sono dos justos quase quarenta anos sem que Saramago recebesse resposta alguma e que, quando o jovem que o escreveu era já um homem maduro e havia publicado grandes livros, a editora quis dá-lo à estampa. Saramago disse que enquanto vivesse não seria publicado embora tivesse consciência de que o livro veria a luz do dia, porque é um presente que os leitores merecem. Aparecerão também em breve as páginas que tinha escritas de um romance complexo, tão difícil como necessário: Alabardas, Alabardas, Espingardas, Espingardas, um verso de Gil Vicente, uma outra forma que Saramago encontrou de ser a ponte entre os clássicos e os leitores contemporâneos, assim o seu Camões em Que Farei com Este Livro?, ou nas contínuas referências ao Padre António Vieira, a Pessoa, Almeida Garrett ou Eça, o inventor do romance moderno. Ou Raúl Brandão, Almada Negreiros, ou os seus contemporâneos, Jorge de Sena, Rodrigues Miguéis entre outros, autores de que a Fundação deve cuidar porque também nasceu para isto."
Texto de Pilar del Rio
Ver mais em:
http://www.josesaramago.org/detalle.php?id=1245


terça-feira, 14 de junho de 2011

25º aniversário da morte de Jorge Luis Borges


Nascido a 24 de Agosto de 1899, falecido a 14 de Junho de 1986, Jorge Luis Borges, poeta, contista, ensaísta e criador de labirintos literários e mentais, é um dos autores da nossa vida, um génio do séc. XX.
Para saber mais:
http://www.internetaleph.com/
http://www.themodernword.com/borges/
http://www.theparisreview.org/interviews/4331/the-art-of-fiction-no-39-jorge-luis-borges
http://www2.fcsh.unl.pt/borgesjorgeluis/
http://www.borges.pitt.edu/english.php

Na BE, podes consultar/requisitar:
História universal da infâmia
O Aleph

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Festival do silêncio

Agora que as "arruadas" estão prestes a acabar e a estridência dos megafones quase a desaparecer do nosso quotidiano, até que é curioso anunciar-se um festival do silêncio.
Silêncio?
Não é bem assim, pois, de 15 a 25 de Junho, estão previstos espectáculos de música, sessões de poesia, encontros com (e entre escritores), etc. Para saberes mais, consulta http://www.festivalsilencio.com/

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Porque hoje é dia da criança...


Era uma vez uma velhinha que, depois de se ter banqueteado com um mosquito, uma aranha, uma cegonha, um gato, um cão, uma serpente, uma vaca e, imagine-se, um cavalo, fecha os olhos devagar, graças a um segredo engenhoso das artes tipográficas.
Ao passar para as páginas de um livro português, a célebre lengalenga anglo-saxónica "There was an old lady" conseguiu conservar um bom humor tipicamente britânico, não tendo perdido o seu jogo de sonoridades encantatório, capaz de fascinar miúdos, graúdos e até o júri da Feira do Livro Infantil de Bolonha 2010, que lhe atribuiu o Prémio "Opera Prima".
(in http://www.fnac.pt/Era-Uma-Vez-Uma-Velhinha-Jeremy-Holmes/a328292?PID=5&Mn=-1&Ra=-1&To=0&Nu=1&Fr=0)
E aqui fica uma animação a propósito da história e com ilustrações do livro:

Sugestão da professora Elsa Oliveira.